Governo prepara dois programas de emprego para jovens informais

O Ministério da Economia trabalha para lançar dois programas de emprego para jovens: o BIP (Bônus de Inclusão Produtiva) e o BIQ (Bônus de Incentivo a Qualificação Profissional). A meta é atingir dois milhões de jovens, em 60 dias que, “não estão estudando e nem trabalhando”, explica o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco.

Enquanto os jovens estiverem no programa, serão pagas bolsas. Os custos serão dividos entre o governo e as empresas, no valor de R$ 600.  A ideia é que os jovens fiquem em treinamento entre 4 a 5 meses nas empresas.

Os programas estão sendo elaborados por Bianco, “pela primeira vez estamos olhando os invisíveis”, uma referência aos trabalhadores que não estavam nas estatísticas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) como desempregados e entraram nos registros do governo devido ao pagamento do auxílio emergencial.

Os dois programas serão para os trabalhadores jovens, apesar de o governo ainda não ter especificado até que idade. Para os invisíveis mais velhos, há no total 36 milhões de trabalhadores informais, a ideia do Ministério da Economia é criar um regime especial de contratação.

O regime especial não é novidade. Antes da pandemia, a equipe de Paulo Guedes tentou a criação do Carteira Verde Amarela que previa a contratação de trabalhadores com a flexibilização de direitos trabalhistas. Mas a medida provisória acabou perdendo validade por não ter sido aprovada pelo Congresso Nacional no prazo.

noticias.r7

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