Hospitais particulares e filantrópicos temem não pagar folha e fornecedores no final do ano.

A aproximação do fim do ano intensificou o estado de alerta dos associados do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Alagoas (Sindhospital AL). O motivo é a conta que não fecha nas unidades de saúde. O cenário é crítico, pois o segmento teme não conseguir honrar com o pagamento dos médicos, dos fornecedores, da folha salarial dos profissionais da saúde, inclusive com o 13º salário.
A delicadeza da situação é devido ao atraso do Governo do Estado aos serviços prestados pelos hospitais particulares e filantrópicos aos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos programas Mais Saúde e Promater.
A direção do Sindhospital tem apostado no diálogo concomitantemente com o setor e o governo. No entanto, não tem como garantir que não haja paralisação do atendimento diante do quadro. Por isso, vem, incansavelmente, sensibilizando os representantes do Governo do Estado no intuito de priorizar e regularizar a pauta de pagamento do setor a fim de que não haja prejuízos no fornecimento dos serviços para a população.
Os atrasos variam de uma para outra unidade hospitalar. A preocupação atinge hospitais da capital e do interior do estado. São milhares de alagoanos que dependem dessas unidades para garantir cirurgias e outros procedimentos para tornar viável o tratamento de saúde.

É importante ressaltar que o SIndhospital se dispõe a participar de reunião com a Secretaria de Governo (Segov), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para, mais uma vez, tratar da regularização dos repasses.

Fonte: ojornalextra.com.br

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