Carta aberta de uma mãe de autista às autoridades constituídas de Penedo

Senhoras autoridades constituídas da minha querida e encantadora cidade de Penedo.

Permita-me dirigir a cada uma das senhoras e senhores que compõem os poderes constituídos da nossa cidade, para de forma respeitosa fazer um  apelo esperando encontrar eco  no coração e na sensibilidade de cada uma das ilustres autoridades as quais me dirijo neste momento.

Pois bem! Sou funcionária pública atuando na área  da saúde precisamente como Agente Comunitária deste município. Tenho um filho  de  5 anos de idade  autista  nível  de suporte 3. Ocupo o espaço deste portal de noticia, que é uma das caixas de ressonâncias da sociedade penedense, para fazer um veemente apelo com relação a essas cavalgadas que acontecem em nossa cidade.

O que eu reivindico como mãe de um autista e acredito que essa seria também uma reivindicação das demais mães que se encontram nessa mesma situação minha, é que as autoridades deste município Prefeito, Câmara de Vereadores, Juiz da Infância e adolescência, 11º Batalhão, OAB, Associações de Moradores e sobretudo o Conselho Tutelar, busquem trabalhar uma forma que ninguém venha ser prejudicado com esse tipo de esporte e diversão que é a cavalgada.

Só quem é mãe de um autista  sabe  o desespero  que é ver um filho  em crise  por conta  de um barulho  de fogos de artifícios e de motos nesses eventos ! Nada contra cavalgada porque todo mundo tem direito ao lazer e . entretenimento, Mas, a maneira como ela é  organizada carece  de fato ser revista.

Primeiro que se é uma cavalgada, não há necessidade de motos ainda mais com tanto barulho assustando os autistas e os próprios cavalos. E o pior, muitos pais e responsáveis  bebendo com menores em cavalos e motos num movimento daquele com risco de acidentes. Não vejo, a atuação do Conselho Tutelar desta cidade  nesses tipos de eventos.

Enfim, gostaria de pedir aos senhores nobres vereadores, e legítimos representantes do povo  que vejam as possiblidades de levar esse tema para ser discutido naquela casa de leis, Pois, autistas eram raros , hoje estamos com uma grande quantidade precisando do apoio das senhoras autoridades e da sociedade penedense como um todo.

Por redação C/ Cátia.

.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo