Processo tem indícios de apostadores agindo desde 1º turno do Brasileiro de 2022
O processo da operação Penalidade Máxima contém indícios de que a quadrilha de apostadores manipula jogos desde o primeiro turno do Brasileirão de 2022.
O que aconteceu
- Prints que aparecem no processo mostram transferências para atletas no mês de julho. As imagens são enviadas para outro jogador como prova sobre as “operações” da quadrilha.
- Os diálogos mostrados com dois atletas datam de dois jogos do primeiro turno. Um deles ocorreu na rodada 18 e outro na rodada 19.
- Nos dois casos, as conversas mostram os jogadores retornando contato afirmando terem cumprido sua parte no esquema. Um deles recebe R$ 40 mil e outro não tem valor especificado, apenas uma foto de uma pilha de notas de R$ 50 e R$ 100.
- Em ambos os jogos, os jogadores de fato receberam cartão amarelo. As partidas ocorreram cerca de dois meses antes da primeira partida oficialmente investigada — Palmeiras x Juventude, em setembro.
- A conversa é entre um dos membros da quadrilha, Romarinho, e um terceiro jogador, interessado em apostar no esquema. É Romarinho quem encaminha as supostas conversas com os atletas.
A operação Penalidade Máxima
No segundo semestre do ano passado, o MP-GO abriu investigação ao encontrar evidências de manipulação em competições esportivas. Uma organização criminosa especializada em corromper atletas profissionais do futebol liderava esse esquema.
DP C/ TNH1
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