Renan Calheiros “anda” insatisfeito com quebra de acordo com PT para bancada no Senado

O senador Renan Calheiros já tem do que reclamar nas relações que estabelece com o Partido dos Trabalhadores (PT) neste novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula (PT): o MDB ficou de fora do bloco com o PT no Senado.

 

Para Calheiros – conforme informações de bastidor – no curto e médio prazo isso é sinônimo de perdas de espaço de poder para decisões no Senado Federal, já que a formação de blocos partidários unem agremiações para que estas atuem de forma conjunta em debates e votações no Senado Federal.

Segundo o jornal O Tempo, o PT se uniu ao PSB e ao PSD. Os três partidos formaram um bloco de 28 senadores. O MDB acabhou fucando de fora, mesmo tendo três ministros no Executivo federal: Simone Tebet (Planejamento), Renan Filho (Transportes) e Jader Filho (Cidades).

Renan Calheiros foi às redes sociais – como é de costume do comentarista oficial da República – reclamar do acordo “furado” que excluiu o MDB e o União Brasil.

Os emedebistas acabaram em outro bloco com União Brasil, Podemos, PDT, PSDB e Rede. As siglas somam 31 senadores.

É o chamado “fogo amigo”: algo tradicional na política de Brasília, ainda mais quando envolve siglas como PT e MDB. A recente história política comprova. Calheiros defendia uma aliança que envolvesse além do PT, PSD e PSB, o MDB e o União Brasil para ter um bloco de 43 senadores, o que resultariam em uma ampla vantagem no Senado Federal, tendo mais que 50% da Casa legislativa.

O PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, permanecerá sozinho com 12 senadores. O PP e o Republicanos ficam em um bloco com 10 senadores.

Blog do Vilar- Cadaminuto- Foto Renan  Calheiros- reprodução

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