Cepa passa a ofertar ensino integral em 100% das escolas

Todas as dez escolas que formam o Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), na Avenida Fernandes Lima, passam a oferecer ensino em tempo integral a partir desse ano. A modalidade, no entanto, ainda não contempla todas as séries, já que o processo de implantação do programa é gradativo em toda a rede estadual de ensino.

As escolas do Cepa que aderiram este ano ao programa são a Moreira e Silva, José da Silveira Camerino, Maria José Loureiro, Laura Dantas, D. Pedro II e Maria Rosália Ambrozzio. Outras quatro unidades do centro educacional já ofereciam a modalidade: Princesa Isabel, Afrânio Lages, Vitorino da Rocha e Teotônio Vilela.

No geral, o ano letivo de 2020 da rede estadual vai contar com um número maior de escolas com ensino em tempo integral. Serão 62 unidades que vão funcionar nessa modalidade – nove a mais, segundo informações da Secretaria Estadual de Educação (Seduc).

A mudança inclui ainda a expansão das unidades que terão ensino integral tanto para o Fundamental quanto para o Médio, que agora serão oito escolas: a Edmilson Pontes, Maria das Graças de Sá Teixeira, Salete de Gusmão, Mota Trigueiros, todas de Maceió; Xingó II, de Piranhas; Humberto Mendes, de Palmeira dos índios; Lions Club, de Arapiraca, e Laura Chagas, de Santana de Ipanema. As escolas que passam a ter ensino integral são a Elza Soares, de Quebrangulo; Coité das Pinhas, em Igaci; Rubens Nunes, em Inhapi; Tarcísio de Jesus, em Maceió.

“O ensino integral tem excelentes resultados por trabalhar o projeto de vida dos estudantes e a formação integral do aluno, dando a ele o protagonismo para que pavimente seu futuro”, destaca o secretário estadual de Educação, o vice-governador Luciano Barbosa (MDB).

O programa vem desde o início do atual governo, ainda em 2015, quando foi implantada a primeira unidade de ensino integral da rede estadual: a Escola Marcos Antônio, no Benedito Bentes, bairro mais populoso de Maceió. Não demorou para que os resultados começassem a aparecer, e o primeiro deles foi a nota da escola no Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, que foi acima da média nacional. Uma conquista que chegou rápido, em 2017, dois anos após os alunos contarem com o ensino integral.

“Isso foi muito positivo, pois a receptividade deste modelo entre alunos e pais encorajou outras iniciativas. Por isso, estamos ampliando e investindo cada vez mais nesta modalidade”, diz o secretário.

O ensino integral é uma modalidade que, mais do que uma jornada ampliada de estudos, propõe uma aprendizagem mais ampla, desenvolvendo não só o aspecto cognitivo/intelectual, mas também o emocional, físico, social e cultural dos estudantes.

O desenvolvimento integral do aluno ocorre por atividades que vão além do currículo tradicional, com a oferta de disciplinas eletivas, projetos integradores, clubes juvenis e estudos orientados, dentre outras ações. Essas ações  podem ser contempladas em iniciativas de protagonismo juvenil voltadas ao esporte, cultura, inclusão social, iniciação científica, entre outros.

“Trata-se de atividades complementares que enriquecem o conhecimento e a formação do aluno. Por exemplo, enquanto os projetos integradores são uma proposta de intervenção dos estudantes para um problema ou demanda do território e comunidade, as ofertas eletivas permitem uma maior apropriação de um objeto de conhecimento específico”, explica o supervisor de Ensino Médio da Seduc, Daniel Macedo.

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