Filho de Lula recebeu mesada do Careca do INSS, diz testemunha
Trecho de depoimento à PF chegou a parlamentares da CPMI do INSS; governistas alegam que vazamento é ‘factóide sem provas’

arlamentares que fazem parte da CPMI do INSS consideram ter indícios de que Fábio Luís Lula da Silva, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve relações com Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS. A suspeita é de que ele chegou a receber uma mesada de R$ 300 mil, paga pelo lobista.
A declaração fez parte de depoimento concedido por Edson Claro, ex-funcionário do Careca do INSS, à Polícia Federal. A íntegra dessas declarações não chegou a ser enviada à CPMI, mas parte dos relatos foi levada a parlamentares, que agora querem investigar a suposta participação do filho do presidente, conhecido como “Lulinha”.
A informação foi revelada nesta quinta-feira (4) pelo jornal Poder360 e confirmada pelo R7, com interlocutores da comissão. Segundo relatos, a testemunha que trabalhava com o Careca do INSS reafirmou pontos do depoimento à PF e citou o envolvimento de Lulinha.
Em outra frente, governistas que fazem parte do colegiado questionam a veracidade do reatado por Edson Claro, por também ser um investigado no caso, e cobram a apresentação de provas.
“Eu desafio os parlamentares que apresentem um documento, que apresentem uma prova. Foram atrás do depoimento de um camarada que é acusado de roubo de carro, que responde por ladrão”, afirmou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que coordena atuação do governo dentro da CPMI.
Oposicionistas rebatem e querem ampliar as investigações relacionadas a Lulinha. Parlamentares apresentaram pedido para convocar o filho do presidente na CPMI, em decisão que será avaliada ainda nesta quinta.
O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), também defende a convocação da própria testemunha.
Por redação C/ fonte R7 foto reprodução