Técnicos e professores do IFAL iniciam greve por tempo indeterminado, nesta quarta-feira (3)

Servidores e docentes do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) entram em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (3). A paralisação foi aprovada em assembleia geral, no dia 27 de março.

De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (Sintefal), os profissionais estão aderindo à paralisação nacional que envolve técnicos e professores de instituições federais de ensino de todas as regiões do Brasil.

As questões que estão em pauta pelos técnicos são: estruturação das carreiras de técnico-administrativos (PCCTAE) e docentes (EBTT); recomposição salarial; revogação de todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2022); e recomposição do orçamento e reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

A reitoria do Ifal emitiu nota informando que reconhece a legitimidade da greve e a relevância das pautas que estão sendo defendidas. Além disso, afirma que se compromete em manter o diálogo com a Sintefal e a comunidade acadêmica.

Para mais informações sobre manutenção das aulas e horários de funcionamento dos IF’s durante a paralisação, orientam os alunos que procurem a diretoria e coordenação de seus respectivos campi.

Confira a nota da reitoria:  

A gestão do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) reconhece o processo de construção e de legitimidade do atual movimento de greve nacional, que no âmbito local é liderado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (Sintietfal), filiado ao Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica).

Acompanhamos com atenção e respeitamos a relevância das pautas defendidas pelas categorias, que refletem a busca por uma reestruturação justa e necessária das carreiras dos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), dos Professores de Educação Básica, Técnica e Tecnológica (EBTT) e a luta por condições de trabalho, pois entendemos que o investimento na educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade socialmente referenciada, praticada nos Institutos Federais, passa, sobretudo, pela valorização das/os Servidores/as.

As gestões dos Campi e da Reitoria, em diálogo com as/os Servidoras/es, certamente encontrarão os caminhos para que não haja interrupção dos serviços essenciais e que o direito à greve não traga maiores impactos às/aos nossas/os estudantes e à comunidade.

Às/Aos estudantes, pais, mães e responsáveis, reafirmamos o compromisso do Ifal em transformar vidas, assegurando às/aos nossas/os estudantes as condições de permanência plena e conclusão com êxito profissional e acadêmico. Nesse sentido, pedimos a compreensão frente à atual mobilização das/os Servidoras/es públicos da educação que, historicamente, têm lutado para garantir as conquistas e os direitos que refletem na qualidade da formação profissional e no reconhecimento dos serviços prestados à comunidade alagoana pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, na qual o Instituto Federal de Alagoas se insere.

A Gestão do Ifal também se compromete em permanecer com o diálogo aberto e colaborativo junto ao Sintietfal e à Comunidade Acadêmica no intuito de preservar o direito de greve das/os Servidoras/es.

Pedimos às/aos estudantes que busquem informações com a Direção-Geral do seu Campus e com a Coordenação do seu curso para saber se suas aulas serão mantidas normalmente ou não, e acerca dos horários de funcionamento do Campus, durante o período de greve.

Ratificamos o compromisso de atuarmos junto ao Ministério da Educação (MEC), ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) para que as negociações avancem o mais breve possível.

Ufal e a greve

Segundo a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), ainda não foi decidido se os docentes da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) irão aderir à greve. Em contrapartida, os servidores técnicos da UFAL estão há 22 dias paralisados, a decisão foi tomada por meio de assembleia realizada na instituição, aderindo a movimentação nacional.

A Adufal informou que na primeira assembleia convocada não houve quórum para deliberações, portanto não foi votado. No entanto, deve ser realizada uma nova chamada para assembleia geral entre os dias 22 e 26 de abril, para assim decidir se haverá greve ou não.

A data ainda será confirmada e amplamente divulgada pela associação.

Fonte Cadaminuto

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