Dupla que participou da chacina em Arapiraca diz que escultor matou vítimas com tiros na cabeça
Segundo a polícia, eles ajudaram na ocultação de quatro cadáveres. Os corpos das vítimas foram encontrados dentro de um poço na zona rural do município.
Durante depoimento à polícia, eles contaram que foram obrigados pelo escultor a ocultar os cadáveres das vítimas. Eles disseram que estavam na propriedade quando ouviram uma discussão. Segundo eles, as vítimas foram assassinadas com tiros na cabeça.
“É uma versão bastante contraditória. O Giba disse que executou as quatro vítimas por causa de um furto que aconteceu dentro da propriedade, mas esses indivíduos afirmaram que o crime aconteceu e que eles ouviram uma discussão entre o Giba, que estaria embriagado. Familiares falaram que ele tem uma personalidade difícil, citando ele como sendo um psicopata”, disse o delegado-geral Gustavo Xavier.
O crime aconteceu no dia 13 de abril. Ao ser preso, Giba disse que Lucas e Erick furtaram um celular e um equipamento de trabalho da propriedade, e durante a caçada aos dois jovens, deu um tiro acidental, e depois decidiu executar os rapazes e as namoradas.
Corpos de irmãos são liberados pelo IML
Letícia e Lucas eram irmãos. A mãe deles procurou a Delegacia Regional de Arapiraca para registrar o desaparecimentos dos filhos e da nora Joselene. Segundo ela, os jovens faziam serviços de limpeza para o escultor.
Os corpos dos irmãos já foi identificado pelo Polícia Científica neste sábado e liberado para sepultamento. Segundo a perita responsável pelo exame, tatuagens e um aparelho ortodôntico ajudaram na identificação dos dois.
Fonte G1/AL