Santos segura pressão do Vasco e vence fora de casa pela Série A: 1×0

No dia de homenagens aos eternos ídolos Roberto Dinamite e Pelé, venceu quem teve a majestade com a camisa 10. O Vasco pressionou desde o primeiro minuto, mas o Santos mostrou eficiência e venceu por 1 a 0, gol de Deivid, ainda no primeiro tempo da partida, em São Januário.

O Cruz-Maltino perdeu pela segunda vez consecutiva em casa e se aproxima perigosamente da zona de rebaixamento, já que tem seis pontos. Já o Peixe chegou a dez e se aproximou do G6 da competição.

PRESSÃO DOS DONOS DA CASA

As mudanças na escalação tornaram o Vasco mais intenso e isso se traduziu em pressão sobre o Santos desde o início do jogo. O Cruz-Maltino marcou forte no campo de ataque e ofereceu perigo ao goleiro João Paulo, que antes dos 10 minutos já tinha feito duas boas defesas após chutes de Gabriel Pec. O Peixe adotou uma postura defensiva para sair em contra-ataque, mas quando buscou jogar e trocar passes, foi feliz e abriu o placar.

BRILHO DO MENINO DA VILA

A partir dos 20 minutos, o Vasco diminuiu o ímpeto e o Santos passou a ter mais a bola, conseguindo trocar passes no campo ofensivo. Na primeira jogada trabalhada, Lucas Lima articulou uma boa triangulação pelo lado esquerdo, envolveu a defesa vascaína e deixou Deivid na boa dentro da área para ajeitar e chutar com categoria no canto, sem chance para o goleiro Léo Jardim. O Cruz-Maltino até buscou o empate, conseguiu uma boa finalização com Puma Rodríguez, mas João Paulo novamente fez boa defesa.

CLIMA ESQUENTA

Ao final do primeiro tempo, a torcida vascaína vaiou e xingou o técnico Maurício Barbieri. Na sequência, gritos de “time sem vergonha” e “obrigação é ganhar no caldeirão”.

ATAQUE TOTAL

Atrás no placar, Barbieri promoveu a entrada de Alex Teixeira. O time ficou mais ofensivo e logo no primeiro minuto obrigou João Paulo a fazer grande defesa, após cabeçada de Pedro Raul. O Vaso seguiu pressionando, enquanto o Santos se defendia e buscava uma brecha para contra-atacar. Com o passar do tempo, o Cruz-Maltino abriu mão do equilíbrio tático e empilhou atacantes, colocando também Erick Marcus e Orellano. Seguia rondando a área, mas sem efetividade e quando conseguiu finalizar, João Paulo brilhou com defesas importantes, sendo o grande da partida.

VAIAS E MAIS COBRANÇA

Se João Paulo foi o grande herói da partida, o técnico Maurício Barbieri foi o grande vilão. Ao final do jogo, o técnico foi bastante xingado pela torcida, que também criticou o time, chamando-o de sem vergonha, mas sem apontar um culpado pela derrota.

DP C/ GazetaWeb

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