Cabo Bebeto cobra elucidação de morte de torcedor e desafia criminosos

O deputado Cabo Bebeto (PL) cobrou, durante a sessão da Assembleia Legislativa desta terça-feira (9), o empenho das polícias para elucidar e prender envolvidos na morte do torcedor do CSA Pedro Lúcio dos Santos, espancado por membros de uma torcida do CRB, segundo investigações da Polícia Civil.

Os golpes de barra de ferro levaram à morte de Pedro Lúcio, que faleceu no último domingo (7), em Maceió. “O que aconteceu com esse torcedor poderia acontecer com qualquer um de nós. Qualquer um pode parar num local, num churrasquinho, para tomar uma cerveja. Faço isso e depois vou para casa. As forças policiais precisam dar respostas ao que aconteceu. E a Polícia Militar reforçar os trabalhos perto do estádio”, declarou o parlamentar.

Cabo Bebeto disse que os criminosos que atacaram os torcedores do time adversário – caso seja confirmado que eles têm realmente envolvimento na morte – escolhem, principalmente, aqueles que não andam armados e, se fosse com ele, o desfecho de uma agressão covarde poderia ser diferente. “Vou passar com minha camisa do CSA na porta da torcida organizada e quero ver se eles são bons como dizem”, acrescentou.

“Qualquer pessoa estaria sujeita a ser submetida àquela violência. Pelas informações, até agora, foi uma violência gratuita. Apenas o identificaram com a camisa do CSA, desceram do carro e espancaram o cidadão, levando-o a morte”, disse Bebeto, indignado. Ele apelou para que a Polícia Civil de Alagoas dê uma resposta rápida sobre o caso. “Essa Casa é parceira do bom torcedor. O que pudermos fazer para que ele aproveite melhor os jogos, nós faremos”, observou o deputado Cabo Bebeto.

O espancamento de Pedro Lúcio ocorreu nas proximidades do Estádio Rei Pelé, no bairro Trapiche da Barra, após o jogo do Azulão contra o Confiança, pela Série C do Brasileirão, na última quinta-feira (4).

O caso estava sendo investigado como lesão corporal dolosa. No entanto, após a morte de Pedro, a investigação se direcionou para crime de homicídio e será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital (DHPP).

DP C/ GazetaWeb

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