Queda de braço com o Senado

Os líderes partidários da Câmara marcaram para a próxima semana a votação de medidas provisórias. A ideia é analisar as pautas sem que elas passem pelas comissões mistas (Câmara e Senado), como ocorre atualmente, em razão de uma exceção aberta durante a pandemia de Covid-19.

A Câmara se opõe à volta ao rito normal, e as lideranças da Casa tentam alterar a composição das comissões, que é de divisão igualitária entre membros da Câmara e do Senado, mesmo havendo 81 senadores e 513 deputados. Os deputados querem proporcionalidade.

Sem acordo, Lira criticou o movimento do Senado de tentar a volta da tramitação normal, inclusive, com uma questão de ordem. “Era de se esperar bom senso do Senado, de que o que estava funcionando bem se estendesse”, disse o presidente da Câmara.

Lira afirmou que a pauta do Plenário, de segunda a quinta-feira, “vai ser só de votação de 13 medidas provisórias” editadas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Por parte do Senado, o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) acordou o despacho das medidas provisórias do governo anterior para a apreciação da Câmara. No entanto, para as medidas do governo Lula, o impasse continua entre os presidentes das Casas.

DP C/ R7

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