Mulher deve ocupar espaços na sociedade”, diz Washington Luiz

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL), Washington Luiz, defendeu a ocupação da mulher nos espaços de poder da sociedade. Ele esteve presente no evento “Mulher e Poder: uma reflexão necessária”, promovido pelo órgão nesta quarta-feira (22), no auditório do Tribunal de Justiça de Alagoas.

O evento teve como principal objetivo debater a participação das mulheres na política e nos espaços de poder e reuniu a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Maria Cláudia Bucchianeri; a ex-governadora do Piauí Margarete Coelho e a advogada e defensora dos Direitos Humanos Lázara Carvalho. Quem também esteve presente foi o procurador-geral de Justiça de Alagoas, Márcio Roberto, um dos palestrantes da noite.

“Estamos a comemorar o ano da mulher. O dia foi 8 de Março, mas todo mês é o mês da mulher. E a discussão é perene, ela deve acontecer sempre. Porque a mulher deve ocupar, no nosso sentir, os espaços na sociedade. E no campo político também, de forma que esse debate é muito importante. As palestrantes são pessoas de renome nacional e que vão despertar nas pessoas, na sociedade, esse sentimento de que a mulher deve ser sempre valorizada”, defendeu o presidente do TRE e desembargador de Alagoas.

Para a desembargadora eleitoral e idealizadora do evento, Jamile Coelho, março é um mês de luta para refletir o que ainda é necessário ser feito para que a mulher represente e tenha mais representatividade, em especial, na política.

Esse mês a gente comemora o Dia Internacional da Mulher. E esse mês, mais que um mês de comemoração, é também um mês de luta. Um mês de a gente refletir sobre os passos que ainda precisam ser dados para as mulheres ainda alcançarem os espaços de poder, onde as decisões são tomadas. Foi uma iniciativa do TRE, especificamente da ouvidoria da mulher, da qual eu sou ouvidora, e da Comissão de Participação Institucional Feminina, para a gente promover esse debate. Uma rodada de conversas muito boa”, destacou a desembargadora eleitoral, que acrescentou:

“A intenção é refletir por que nós conseguimos o voto em 1932 e agora, em 2023, ainda a gente tem uma participação tão baixa da mulher na política. E isso se reflete numa baixa representatividade no Congresso que, por sua vez, não direciona leis para essa sociedade plural”, finalizou a ouvidora do TRE-AL.

DP C/ Gazeta

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