Comércio de Maceió está pessimista e prevê queda nas contratações de fim de ano

Mesmo com o início das contratações temporárias para o fim de ano, o comércio ainda não está otimista. Ao tomar como referência períodos anteriores a 2020 que registraram de 20% a 30% de aumento no número de vagas, a previsão para 2021 é de, no máximo, 10%.

“Muitas empresas já contrataram, mas não deve aumentar muito em relação ao ano passado. O mercado está frio e devagar, especialmente o centro de Maceió, em função do desordenamento e bagunça no calçadão e no entorno, tanto ambulantes como feirantes”, declara Guido Júnior, da Aliança Comercial de Maceió.

A reportagem perguntou ao empresário qual deve ser o aumento das contratações este ano em relação ao ano passado. “No máximo 10%. No ano passado foi complicado devido à pandemia, mas já existiram anos de ser de 20% e 30%”, explica Guido Júnior.

Nesta quarta-feira (3), entidades que representam o setor produtivo e de serviços fizeram um ato para chamar a atenção da necessidade de ordenamento do centro de Maceió. Eles são contrários ao projeto de autoria do vereador Fábio Costa (PSB) que cria a “faixa amarela”. Os empresários informaram durante a mobilização que 26 mil empregos formais gerados na região estão em risco devido ao projeto.

“As vendas dispararam quando foi reaberto o comércio, mas estamos quase no final do ano e as vendas não estão como acharíamos que iriam crescer. Mas vamos ser otimistas de que tudo vai mudar, temos black (friday) no final mês e as vendas de Natal”, acrescenta Guido Júnior.

O alvo das críticas da Aliança Comercial, Associação Comercial, Fecomércio-AL, Abrasel/AL, CDL Maceió e camelôs é a “faixa amarela”, que consta em Projeto de Lei (PL) que dispõe sobre a ocupação do comércio informal.

Fonte: Gazetaweb

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