Coronavírus: Aliança Comercial considera decreto do governo de AL seletivo
Com o decreto do governador Renan Filho (MDB) que proíbe o funcionamento do comércio em todo estado em razão da pandemia da Covid-19, a Aliança Comercial alerta para alto número de demissões que deve acontecer por conta da crise econômica gerada e aponta que aglomerações estão sendo registradas em diversos locais.
Apesar do decreto do governador restringir o funcionamento do comércio, os ônibus, bancos e lotéricas continuam registrando aglomerações cotidianamente, além de circular na internet um registro de uma grande reunião de pessoas na entrega de cestas básicas no bairro do Vergel esta semana, sem qualquer restrição.
Devido a isto, Guido Júnior, presidente da Aliança Comercial de Maceió, afirma que o decreto não tem funcionado em sua totalidade e propõe que o comércio seja reaberto em razão das perdas financeiras causadas pela restrição de funcionamento das lojas.
“O que a gente vê é que em vários lugares está acontecendo uma aglomeração de pessoas e o governo não olha para isto. Com essa restrição ao comércio, vai acontecer a demissão de mais de 2 mil pessoas, caso as atividades não voltem até o fim deste mês. Já está acontecendo a suspensão dos contratos de pessoas em período de experiência”, disse Guido.
A categoria de comerciantes, em reuniões quase que diárias, propõe que o comércio volte a funcionar com limite de funcionários, limite de atendimentos, funcionamento das lojas em turnos, filas com, no mínimo, 1,5 m de distância entre os clientes e redução dos horários de funcionamento do comércio.
Segundo Guido, esta proposta já foi levada ao governador, porém não houve nenhum retorno com relação a isto. A categoria segue em constantes reuniões buscando a reabertura do comércio para evitar um colapso econômico ainda maior no estado.
GazetaWeb