Marx Beltrão recusa reunião fechada com Equatorial: “rosário de infortúnios”
“Assim como minha atuação tem sido pública e aberta, sugiro a Vossa Senhoria, em reverência às vozes ávidas por respeito e justiça de 3 milhões de alagoanos e alagoanas, que esclareça também de modo público e aberto à sociedade de nosso estado os pontos nebulosos e indecorosos da atuação da Equatorial Energia em nossa terra”, respondeu o parlamentar, em trecho do ofício endereçado ao presidente da Equatorial Alagoas, Humberto Soares Filho.
Marx Beltrão sugeriu ainda que o presidente “aproveite as criticas emanadas pela minha voz, que são na realidade os reclames e protestos de mais de 3 milhões de vozes alagoanas, para honrar o contrato firmado quando da privatização, prestar um serviço digno a preço justo e, assim, fazer desta companhia de distribuição de energia elétrica uma parceira real rumo ao desenvolvimento de nosso estado”.
“Infelizmente, hoje ela é sinônimo de desprezo, de privações e de covardia para com Alagoas e para com mais de 3 milhões de vozes. Vozes de consumidores, mas sobretudo vozes de cidadãos”, prosseguiu o deputado.
No documento, o parlamentar frisa que as críticas públicas e oficiais que tem feito à empresa não têm sido sua voz, mas a voz de mais de 3 milhões de alagoanos a alagoanas desrespeitados “de forma contínua, constrangedora e aviltante, no mínimo, pela companhia dirigida por Vossa Senhoria. O povo de Alagoas não merece tamanha vilania e ultraje”.
Marx citou as cobranças indevidas e coercitivas, cortes abruptos no fornecimento, apagões rotineiros, propagandas enganosas e “todo um rosário de infortúnios e descalabros que culmina com uma proposta infame de aumento na tarifa, superior a desdenhosos 12%, em uma conta que já é exorbitante diante da realidade econômica de nossa população e do já péssimo serviço prestado como contrapartida pela Equatorial”.
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