Você conhece algum baba – ovo em sua cidade?

Ninguém deveria ser mais execrado de uma comunidade, (como a nossa que existem centenas), do que o puxa-saco, também conhecido por baba-ovo, chaleira, xeleléu ou mesmo corta-jaca … O puxa-saco, seja de qualquer etnia é inconfundível, pois tem a marca registrada do  bajulador. Podemos identificá-lo à distância. É aquele que nada produz, pois lhe falta tempo, em detrimento de estar relatando ao seu chefe, o que acontece em seu entorno. Por outro lado, ninguém é mais ingrato que ele. Assim que seu “senhor” perde o poder, ele passa, imediatamente, a bajular os novos poderosos. Define-o bem aquela anedota de que um sujeito foi à casa de um deputado e, sendo convidado para almoçar, respondeu: “eu já almocei, doutor, mas se o senhor quiser, eu almoço de novo!”.

O pior é que essa figura sinuosa , sinistra e torpe é colocada sempre em bons cargos, desprezando os que realmente deveriam estar, descartando o princípio da MERITOCRACIA.  O puxa-saco é sempre um incompetente, a única coisa que sabe fazer é bajular e fomentar intrigas. Principalmente, nos dias de hoje, em redes sociais. É o rei absoluto do fuxico. Um arquiteto do mal e verdadeiro lambe bota, jogando uns contra os outros, em seu próprio benefício. É o veneno da sociedade.

Não discorda nunca do chefe . Não conhece nenhuma limitação moral. No seu dicionário inexistem palavras como: dignidade, decência e  honestidade. Quando seus candidatos são derrotados, eles mudam logo de partido porque são amigos do poder. O importante pra ele não é preservar seus princípios  e valores  é estar sempre de cima.

Um chefe ou mesmo um gestor que se preza não precisa de puxa -saco! E  uma sociedade que pretenda ser justa não poderia dar espaço para quem faz carreira por intermédio da subserviência

Fonte Area 35

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