Defesa de padre Airton Freire diz que acusações são “infundadas e injustas”

Diocese de Pesqueira determinou a suspensão do padre, que não pode presidir publicamente ritos religiosos (sacramentos) até o fim das investigações da Polícia Civil.

Diante das denúncias que estão sob investigação da polícia, que resultaram no afastamento do padre Airton Freire de Lima, da Fundação Terra, por determinação de decreto interno da Diocese de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco, a defesa do sacerdote se manifestou na noite desta quarta-feira (31) negando as acusações.

Por meio de nota enviada à imprensa, a assessoria de comunicação da defesa do Padre Airton Freire informou que ele “nega a prática de qualquer ato ilícito e reafirma sua inocência, não sendo verdadeiras as alegações contra ele dirigidas”.

Em outro trecho do comunicado, “o sacerdote lamenta ter sido alvo de acusações infundadas e injustas e já constituiu advogados para exercer sua defesa”.

Além disso, a defesa do padre Airton Freire entende que “o afastamento determinado pela Diocese de Pesqueira permitirá que as apurações transcorram com toda a tranquilidade necessária para que se apure a verdade sobre os fatos”.

As acusações contra o padre não foram reveladas porque as investigações estão sob segredo de justiça.

O documento assinado pelo bispo que comanda a Diocese, Dom José Luiz Ferreira Salles, determinou a suspensão do “Uso de Ordem”, ou seja, a proibição de que o padre Airton presida publicamente ritos religiosos (sacramentos). A exceção é para celebrações eucarísticas privadas com até três fiéis.

O decreto pontuou que a decisão foi tomada “considerando advertências anteriores e a gravidade dos fatos atualmente denunciados com investigação na esfera estatal e eclesiástica em andamento”. Além disso, citou o cumprimento do dever, “para o bem da Igreja com a finalidade de prevenir os escândalos e garantir o curso da

Decreto da Diocese de Pesqueira – REPRODUÇÃO

 

O documento ainda destacou que a medida é válida a partir da publicação e notificação do padre até o término do procedimento penal. E que o não cumprimento das medidas pode significar desobediência e pode implicar em outras medidas canônicas.

Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco informou que “está empenhada nas investigações, atuando de forma técnica e com compromisso”.

“No momento, não é possível fornecer mais informações, pois o caso segue sob segredo de Justiça”, disse a corporação.

DP C/ UOl P/ JC

REPRODUÇÃO
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