Justiça concede liberdade a quatro presos por lavagem de dinheiro do PCC em Alagoas

A Justiça de Alagoas relaxou a prisão de quatro envolvidos em um esquema de lavagem de dinheiro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As liberações dos presos foram feitas em audiência de custódia realizadas nesta quinta-feira (16).

Entre os liberados está Silva Rejane de Souza Araújo, a ex-sogra do líder do PCC, Erik Ferraz. Ela foi solta para ser monitorada por tornozeleira eletrônica porque argumentou ter problemas de saúde. Sílvia Rejane e outras cinco pessoas foram presas na última terça-feira (14), durante operação da Polícia Federal (PF).

Além da ex-sogra do líder do PCC, outros três presos foram colocados em liberdade para serem monitorados por tornozeleira eletrônica. Uma quarta pessoa teve a prisão domiciliar decretada com raio zero e somente um ficou efetivamente preso, de maneira preventiva.

De acordo com a Polícia Federal, Sílvia Rejane está no centro de uma investigação sobre lavagem de dinheiro do PCC. A primeira operação deste caso ocorreu em 2017 e terminou com a morte do traficante e líder do PCC, Erik Ferraz. Ele morreu em confronto com a Polícia Federal, dentro de um condomínio de luxo em Maceió. A PF apurou que Erik usava identidade falsa e construiu um patrimônio milionário na capital alagoana.

A investigação da PF revelou que Erik Ferraz era casado com a filha de Sílvia Rejane, Gabriela Terêncio, que, segundo a PF, participava do esquema do marido. Além das duas, os dois outros filhos de Sílvia Rejane também participavam do esquema, identificados como Domingos Terêncio e Diogo Terencio. Domingos Terêncio é 2° tenente da Polícia Militar de Alagoas e também foi alvo da operação da última terça (14). Terêncio foi expulso da PM-AL em janeiro deste ano, mas conseguiu uma liminar na Justiça no último dia 2, obrigando o Estado de Alagoas a reintegrá-lo à PM.

DP C/ cadaminuto

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