Escolas estão preparadas para reabrir, mas volta às aulas não é consenso em Alagoas

O processo de retorno gradual das atividades econômicas em Alagoas levantam discussões sobre a retomada das aulas presenciais na rede pública e particular. O Plano de Distanciamento Social Controlado adotado pelo Estado estabelece que as escolas voltem a funcionar apenas na fase verde, a última delas, após todas as outras terem sido cumpridas. Na entrevista de terca-feira (11) do governador Renan Filho (MDB), transmitida pelas redes sociais, ele declarou que a reabertura das escolas só devem acontecer após serem ouvidos “todos envolvidos”, incluindo pais de alunos.

Mas apesar de as escolas estarem há meses se preparando para o retorno das atividades presenciais, não há consenso entre os pais de alunos – principalmente de crianças – de que irão mandar os filhos para a escola. “Eu evito dar a minha opinião pessoal sobre o assunto”, afirma o presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Alagoas (Sindipar), João Paulo. Ele explica que, além de ser proprietário de escola, também tem filhos que são estudantes.

“Então eu falo sobre fatos: desde maio as escolas particulares adotaram medidas para o retorno das aulas. Além do protocolo da Fenep [Federação Nacional das Escolas Particulares], elaborado junto com infectologistas, pedagogos e advogados, várias outras instituições também elaboraram protocolos para instituições de ensino. Outro fato é que existe esta sensação de insegurança por parte dos pais que temem pela saúde dos filhos, principalmente porque no início da pandemia se falava muito que as crianças seriam os grandes vetores do vírus”, explicou.

Quem acompanhou a entrevista de Renan Filho pelas redes sociais percebeu que após o governador falar sobre Educação, os comentários passaram a se dividir entre contra e a favor do retorno às aulas. Muitos falavam que não fazia sentido o governo permitir a abertura das atividades comerciais com as escolas fechadas, porque os pais precisam sair para trabalhar e não terão com quem deixar os filhos, enquanto outros exprimiam a opinião de que não pretendem mandar os filhos para a escola este ano, ou diziam simplesmente: “sem vacina, sem aulas”.

cadaminuto

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