Eleição podem ser adiada por 42 dias, mas sem prorrogação de mandato

Se a pandemia do novo coronavírus não desacelerar até junho deste ano, os deputados dos principais partidos do Congresso Nacional avaliam que a eleição de 4 de outubro poderá ser adiada por cerca de 40 dias, com a realização do pleito no dia 15 de novembro.

Essa tese, hoje majoritária na Câmara dos Deputados, elimina a possibilidade de prorrogação dos mandatos de prefeitos e vereadores por mais dois anos, como defendem algumas lideranças políticas e Alagoas e do Brasil.

Segundo reportagem da Folha de São Paulo, “parlamentares com trânsito no Palácio do Planalto e dirigentes partidários estimam adiar para o dia 15 de novembro (feriado da Proclamação da República) a realização do primeiro turno das eleições municipais, caso a pandemia do coronavírus não arrefeça até junho, data final para decisão.”

O que esses parlamentares defender é que o o primeiro turno seria adiado por 42 dias, enquanto o segundo turno aconteceria em 6 de dezembro.

Se a eleição for adiada, as convenções partidárias, que devem acontecer em julho, seria realizadas em agosto.

“O adiamento tem sido tema de uma série de reuniões virtuais entre os presidentes de nove partidos de centro-direita. Presidentes de MDB, PSDB, DEM, PSD, Republicanos, PL, PP, Solidariedade e Avante, que participaram dos encontros, admitem o adiamento das eleições para novembro. E, à exceção do presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), descartam a possibilidade de prorrogação de mandatos até 2022 para que coincidam com a disputa nacional.”, diz a reportagem da Folha de São Paulo.

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