REDE ESTADUAL: EDUCAÇÃO ENTRA EM GREVE COM CAMINHADA ATÉ O PALÁCIO DO GOVERNO

Nesta terça-feira (3/6), o Centro Cultural do Sinteal recebeu a assembleia geral das/os trabalhadoras/es da rede pública estadual da Educação. Em votação, a plenária definiu pela deflagração da greve geral e, após isso, as/os profissionais presentes saíram em caminhada até o Palácio República dos Palmares, onde entregaram ofício comunicando a decisão da categoria e cobraram nova rodada de negociação com a gestão.
Assembleia
O presidente do Sinteal, Izael Ribeiro, abriu a assembleia explicando os pontos que avançaram na mesa de negociação, como também a frustrante manutenção da proposta de recomposição salarial com o percentual de 4.83%. Como definido na assembleia anterior, como nem todos os pontos de pauta foram atendidos, a greve das/os servidoras/es foi deflagrada, com início no dia 1º de julho (será uma terça-feira), após o retorno do recesso escolar.
“A categoria entende que, apesar de alguns avanços na negociação, a proposta do governo estadual é insuficiente. Sabemos que existem recursos na Educação que possibilitam um salto maior desse percentual de 4.83% e vamos lutar pela valorização real dos trabalhadores e das trabalhadoras da Educação “, explicou o companheiro Izael Ribeiro.
Caminhada até o Palácio
Após a definição da assembleia, educadoras e educadores decidiram sair em caminhada até o Palácio República dos Palmares, sede do governo. Portando tambores, faixas, cartazes e bandeiras, as/os manifestantes cobraram valorização real e melhoria nas condições de trabalho. O Sinteal também protocolou um ofício comunicando a deflagração da greve para o dia 1° de julho, após o recesso escolar.
“Estamos a 30 dias de greve na rede municipal de Maceió. O governo do Estado não está dando outra opção, então vamos à luta. Sabemos que há margem para melhorar a proposta apresentada pela gestão, então não vamos arredar pé enquanto não for melhorada essa proposta “, disse Consuelo Correia, vice-presidenta do Sinteal.
“Estamos vendo um ataque forte aos educadores e ao conhecimento. Querem promover a imbecilização das trabalhadoras e dos trabalhadores, então atacam a Educação Pública. Estão tentando matar a conexão entre professor e aluno. Não podemos ficar de braços cruzados vendo isso acontecer, então não temos outra opção que não seja lutar”, explicou Lenilda Lima, dirigente da CUT.
Agenda da greve
- 04 a 13 de junho
Mobilização nas escolas
- 01 de julho (terça-feira)
Início da greve com ato público na Praça Centenário rumo ao Palácio
- 03 de julho (quinta-feira)
Panfletagem em todas as regiões
fonte : SINTEAL