Quem será o novo papa? Conheça os possíveis sucessores de Francisco

Com a morte do papa, a Igreja Católica tem de 15 a 20 dias para organizar o conclave. Entenda como funciona o processo

Com a morte do papa Francisco, na madrugada desta segunda-feira (21/4), o Vaticano e a Igreja Católica já observam o crescimento das apostas sobre quem poderá ser o próximo líder da Santa Sé. Entre os favoritos, figuram nomes de diferentes partes do mundo.

Antes de mais nada, é importante explicar como funciona o processo: com a morte de Francisco, a escolha do novo líder da Igreja ocorre por meio de um conclave, no qual apenas cardeais com menos de 80 anos têm direito a voto. O processo, no entanto, é secreto e pode exigir várias rodadas de votação até que um candidato obtenha dois terços dos votos.

Quem são os favoritos?

Os principais candidatos ao papado vêm de diferentes continentes. Entre os mais cotados está o italiano Matteo Zuppi, arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana. Próximo a Francisco, Zuppi tem se destacado como enviado papal em negociações de paz.

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Filipino Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila

O cardeal ganês Peter Turkson também aparece entre os favoritos
O húngaro Péter Erdő, membro do Conselho para a Economia da Santa Sé
Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre

Outro nome forte é o filipino Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila. Popular e considerado um continuador das reformas de Francisco, ele é visto como uma opção para fortalecer a presença da Igreja na Ásia.

O cardeal ganês Peter Turkson também aparece entre os favoritos. Com uma longa trajetória na Cúria Romana e defensor de pautas ligadas à justiça social, ele poderia se tornar o primeiro papa negro da história. Já o húngaro Péter Erdő, membro do Conselho para a Economia da Santa Sé, é outro nome cogitado, embora sua candidatura dependa do cenário político dentro do conclave.

E os brasileiros?

A eleição de Francisco marcou a forte influência da América Latina na Igreja, tornando-o o primeiro papa latino-americano. Embora o cenário atual seja menos favorável para brasileiros, alguns nomes são citados como possíveis candidatos.

Com a recente nomeação de novos cardeais, incluindo dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, o Brasil conta com sete eleitores no conclave. Além de Spengler, dom Leonardo Steiner e dom Paulo Cezar Costa têm direito a voto e podem estar entre as opções para o papado.

Eles podem ter alguma vantagem porque Francisco moldou o Colégio de Cardeais ao longo de seu pontificado, nomeando cerca de 80% dos eleitores que participarão do conclave. É um fator que pode influenciar a escolha do próximo papa.

Por redação C/ Metrópoles

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