Levantamento indica que segurança pública deve ser a maior preocupação para o governo, já que 60,8% mencionam “criminalidade e tráfico de drogas” como o principal problema do País
A pesquisa divulgada nesta terça-feira, 21, pela Atlas Intel revela que o presidente Lula (PT) enfrenta uma desaprovação de 47,3%, ao passo que sua aprovação alcança 49,6%. Em comparação com a rodada anterior, realizada em outubro, houve uma inversão, com 52% de aprovação e 46% de desaprovação.
A avaliação do governo indica que 42,7% a consideram boa ou ótima (contra 45% anteriormente), enquanto 45,1% a classificam como ruim ou péssima (aumento de 3,1%). Aqueles que veem a gestão como regular são 10,7%, e 1,4% não souberam responder.
O levantamento, que ouviu 5,2 mil pessoas nos últimos dias, destaca que o presidente Lula mantém um desempenho mais positivo entre mulheres, jovens, indivíduos com menor escolaridade e renda mais baixa, mantendo obstáculos semelhantes aos enfrentados durante o período eleitoral.
As áreas de maior insatisfação se concentram na responsabilidade fiscal e controle dos gastos, com 42% considerando como péssimo, no combate à corrupção (41%) e na segurança pública (41%), esta última emergindo como um desafio recente para o governo.
O impacto dessas questões é evidenciado quando os entrevistados são questionados sobre os principais problemas do Brasil no momento, sendo que 60,8% mencionam “criminalidade e tráfico de drogas” como a principal preocupação, seguido por “corrupção” com 50,2%.
A pesquisa Atlas também realizou um comparativo com o governo anterior de Jair Bolsonaro em diferentes áreas. A maioria dos participantes indicou que as relações internacionais são a área com maior melhora (52%), enquanto a responsabilidade fiscal e o controle de gastos são apontados como os aspectos que mais pioraram (51%).
Apesar dos números de desaprovação ao governo, a expectativa sobre a situação econômica e o mercado de trabalho daqui a seis meses é majoritariamente positiva : 54% dizem que situação do Brasil melhorará, 15% acham que ela ficará igual e 31% afirmam que piorará. Em relação à situação do emprego, 54% apostam que ela melhorará, 15% responderam que ela será a mesma e 32% esperam uma piora.
fonte Jornal Opção
