Governo apresenta propostas ao Sinteal e reafirma reajuste de 5,79%

Pagamento será dividido em duas vezes, com a primeira parcela já programada para o próximo mês
Para garantir uma política continuada de valorização dos professores e servidores do ensino público estadual, o Governo de Alagoas, por meio das secretarias de Estado do Planejamento (Seplag) e da Educação (Seduc), apresentou um pacote de propostas que atende parte das demandas do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal).
Mesmo com a manutenção da mesa de negociação com os sindicatos do serviço público estadual e a confirmação do reajuste de 5,79%, uma parcela da categoria paralisou as atividades desde a semana passada. O pagamento será dividido em duas vezes, com a primeira parcela já programada para o próximo mês.
Durante as reuniões com a categoria, o governo informou aos sindicalistas que o reajuste precisou ser parcelado por força da LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal], caso contrário já seria dado uma só vez e dentro de 2023. Será pago um reajuste de 3% já em setembro deste ano e o restante (2,79%) em janeiro de 2024.
O governador Paulo Dantas, pessoalmente, já participou de pelo menos duas reuniões com representantes dos servidores, avançando no atendimento à pauta de reivindicações.
Entre as medidas apresentadas pelo Governo de Alagoas, estão: o atendimento aos pedidos de progressão salarial e ampliação de carga horária, e um acordo para pagamento das férias no início de janeiro de cada ano.
Segundo o secretário estadual de Planejamento, Gabriel Albino, que recebeu o Sinteal na segunda-feira, ao lado da ex-secretária de Educação e atual secretária do Gabinete Civil, Roseane Vasconcelos, o Estado nunca parou de negociar com a categoria, buscando contemplar as reinvindicações, sem desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal.
“Alagoas não quer voltar para aquele passado de salários atrasados. Estamos indo até onde a segurança financeira e legal nos permite”, analisou o secretário, que ainda acrescentou: “Avançamos muito e a negociação continua. Somente esta semana já estivemos com o Sinteal em duas oportunidades. Temos muito interesse em resolver essa situação, pois este é um governo que dialoga com os sindicatos. Na nossa impressão, uma greve, neste momento, destoa de todo o processo de negociação que temos mantido.”
Fonte Gazeta web