Quando se deu conta de que três importantes medidas provisórias caducariam nesta sexta-feira (2), e sem resistência de deputados que o apoiam, inclusive petistas, o presidente Lula (PT) deixou cair a ficha. Passou a dar ouvidos a velhos companheiros que recomendam freio de arrumação. Começando pela retirada Alexandre Padilha, da articulação que virou desarticulação, substituindo-o por alguém mais experiente e que, leal a Lula, tenha a simpatia dos presidentes da Câmara e Senado.
Cansado de guerra
O problema não é Padilha nem de qualquer outro ministro, como observam políticos experientes, e sim o próprio Lula, cansado de guerra.
Olho no boné
Como Lula tem dificuldade de demitir quem ele gosta, a torcida petista é para Padilha pedir o boné e poupar o presidente de constrangimento.
Segue ministro
Se for consumado seu afastamento, o mais provável é que Alexandre Padilha fique no governo como titular ministro da Secretaria-Geral.
Pedindo licença
Queixam-se os deputados também da falta de orientação para que os ministros comuniquem previamente as visitas que fazem a seus estados.
DP C/ Diário do poder