Um recital do Manchester City de Pep Guardiola no Etihad Stadium. Não há outro jeito para definir a atuação coletiva da equipe inglesa nesta quarta-feira, 17 de maio, no jogo da volta da semifinal da Champions League contra o maior campeão europeu e atual vencedor do torneio, Real Madrid.
Senhor das ações desde os primeiros minutos de bola rolando, o City não tardou para abrir o placar jogando em seus domínios, precisando de apenas 23 minutos para vazar a meta de Thibaut Courtois. Bernardo Silva, melhor em campo pelos Citizens, foi o responsável pelo primeiro e pelo segundo tento da equipe inglesa, ambos anotados nos 45 minutos iniciais. Era o presságio de uma tarde/noite iluminada para os vice-campeões de 2020/21.
Mesmo com 2 a 0 a favor e vaga na final encaminhada com agregado de 3 a 1, o Manchester City sequer cogitou a possibilidade de “tirar o pé”, provando que aprendeu bem a lição na temporada passada, quando foi eliminado pelo próprio Real Madrid com dois gols de Rodrygo nos acréscimos da partida no Santiago Bernabéu.
Exorcizando seus fantasmas de um passado recente que ainda machucava seu torcedor, o City seguiu pressionando e sufocando o Real, não deixando seus principais construtores sequer pensarem o jogo. Faminto, o atual campeão da Premier League ainda balançou as redes mais duas vezes no Etihad, com Akanji e Julian Álvarez.
Sem tomar conhecimento do 14 vezes campeão europeu, o Manchester City chega à segunda final continental de sua história. Seu adversário em Istambul será a Inter de Milão, que derrotou o rival Milan com agregado de 3 a 0.
Este artigo foi publicado originalmente no 90min.com/PT-BR como Massacre! Manchester City exorciza ‘fantasma’, goleia Real Madrid e vai à final da Champions League.
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