Após 4 meses de sua morte nos EUA, modelo alagoana é sepultada

A alagoana Gleise Graciela Firmiano, de 30 anos, morta pela polícia dos Estados Unidos, há 4 meses, foi finalmente sepultada, na tarde deste sábado (27), em Porto Real do Colégio, no interior de Alagoas.

A cerimônia contou com a presença de amigos e familiares da jovem, que, nos últimos meses, viveram uma angústia e espera pela chegada do corpo ao Estado. Eles saíram em cortejo até o local em que a jovem foi enterrada. Veja:

A história que resultou na morte de Gleise é cercada de mistérios e a versão que chegou aos familiares no Brasil não é considerada, por eles, como convincente. Ela morava nos Estados Unidos há oito anos, onde trabalhava como modelo. No dia em que morreu, ela teria brigado com o namorado, que era americano e seguido para uma região de mata com o cachorro e uma arma. A polícia teria sido acionada pelo próprio namorado, supostamente preocupado com o sumiço da jovem, e, ao localizá-la, Gleise teria tentado pegar a arma e acabou sendo baleada.

A morte da jovem teria ocorrido no dia 30 de janeiro, mas só foi comunicada à família no Brasil no dia 10 de fevereiro. Desde então, teve início uma verdadeira batalha para conseguir sepultar o corpo da jovem. O Governo de Alagoas se propôs a arcar com os custos para trazer a alagoana de volta, mas a burocracia do país em que ela morreu fez com que demorasse todo esse tempo até que o corpo dela chegasse ao Brasil.

Em nota enviada à imprensa, a família disse que lutará por Justiça. “O assassinato da nossa amada Gleise pela Polícia Americana, em circunstâncias não esclarecidas, será objeto de nossa luta por justiça, busca dos responsáveis por este crime e sua penalização por este ato, completamente desproporcional, mesmo conscientes que isto não trará Gleise ao nosso convívio de novo”, diz trecho da nota.

DP C/ GazetaWeb

 

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