Eu sei que na aritmética eleitoral não muda nada: se elegem aqueles que têm votos para tal.
Mas esse é o reconhecimento dos próprios deputados estaduais, inclusive os que não conseguiram se reeleger.
Os dois mencionados são policiais, um militar o outro civil, o que talvez ajude a explicar esse “fenômeno” das urnas em todo o país. Que, aliás, na eleição deste ano, já não foi tão intenso.
Eles não tiveram cabos eleitorais interioranos, vereadores, prefeitos, a apoiá-los. Ainda assim chegaram bem à Casa de Tavares Bastos, se elegendo pelo que pregaram e defenderam (sem juízo de valor). Não há de se dizer que o eleitor fez cachorrada (sem trocadilho).
São uma contrapartida aos que só tiveram votos comprados, alguns com sacos de dinheiro, mas que vão contabilizar os gastos de agora nos anos futuros.
