Márcio Roberto Tenório toma posse como procurador-geral de justiça de Alagoas

Tomou posse nesta segunda-feira (27), o novo procurador-geral de justiça de Alagoas, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque. A cerimônia que o conduziu ao cargo de chefe do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) aconteceu em formato on-line, devido a pandemia da Covid-19, doença provocada pelo coronavírus, no prédio-sede do órgão ministerial.

Márcio Roberto foi escolhido pelo governador de Alagoas, Renan Filho, no último dia 23, após Alfredo Gaspar de Mendonça Neto ter deixado a cadeira. Ele vai administrar os destinos do órgão por dois anos, durante o biênio 2020/2022.

O novo procurador-geral do Estado, agradeceu a escolha de seu nome para chefiar a instituição e prometeu trabalhar para assegurar direitos fundamentais à população e enfrentar o crime, seja ele de colarinho branco ou não.

Em seu discurso de posse, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque lembrou que ser promotor de justiça sempre foi um sonho que lhe acompanhou desde a adolescência e afirmou que agora, após 41 anos de vida pública, após também ter passado quase três como polícia militar, sente-me pronto para comandar os destinos do órgão ministerial.

Agradecendo aos promotores e procuradores de justiça que o elegeram, a servidores e colaboradores pela confiança depositada em seu trabalho, o novo chefe do Ministério Público relembrou as conquistas da última administração, que foi comandada pelo então promotor de justiça Alfredo Gaspar de Mendonça Neto.

“Inegável reconhecer os avanços alcançados pela gestão finda, quando foram nomeados dezenas de colegas promotores, implementado o plano de cargos e carreiras dos servidores, realizado concurso e feitas as nomeações de vários funcionários públicos, além da reforma das sedes de promotorias, da construção da Promotoria de Justiça de Marechal Deodoro, da locação de vários imóveis para a instalação de novas promotorias na capital e no interior, da aquisição de veículos para fazer fluir com mais eficiência os serviços administrativos, do investimento de vultosa quantia em inovação tecnológica, da atualização salarial anual dos servidores e da implantação do realinhamento salarial dos membros ativos e inativos”, detalhou ele.

O novo chefe do MP/AL se comprometeu a nomear os demais aprovados no último concurso de servidores. “Buscarei recursos junto ao Poder Executivo objetivando nomear servidores concursados, bem como criar cargos de assessoramento para promotores, tantos quanto possíveis, a fim de assegurar melhores condições de trabalho, possibilitando aos órgãos de execução mais celeridade e eficiência na prestação de serviços à sociedade”, afirmou.

O governador Renan Filho, que não conseguiu participar da solenidade em razão de ter sido diagnosticado com a Covid-19, enviou mensagem ao novo PGJ: “Meus melhores cumprimentos e votos de sucesso ao novo procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, que toma posse no cargo nesta segunda-feira. Alagoas tem a sorte de tê-lo para suceder Alfredo Gaspar à frente do Ministério Público Estadual. Mais do que nunca, é necessário o fortalecimento das instituições do Estado, como o MP, da união em torno dos princípios da cidadania para enfrentarmos este período difícil e reafirmarmos a defesa da democracia e do estado de direito. Boa sorte e bom trabalho”, disse ele.

Histórico

Márcio Roberto Tenório de Albuquerque se formou em Direito pelo Cesmac em 1982 e possui especializações em Direito Processual e Direito Penal. Ele ingressou no Ministério Público em 5 de março de 1987 e atuou como promotor de justiça por 23 anos, até ser nomeado procurador de justiça.

Enquanto promotor, iniciou sua carreira na 1ª Promotoria de Justiça de São Miguel dos Campos, na condição de substituto. Depois, passou a ser titular em diversas outras comarcas, a exemplo de Delmiro Gouveia, Água Branca, Cacimbinhas, Maragogi, São José da Laje e Arapiraca.

Em Maceió, Márcio Roberto ficou 10 anos no Tribunal do Júri. E foi lá que ele ganhou destaque em duas atuações. Na primeira, participou das investigações sobre a morte da então deputada federal Ceci Cunha, desde a fase do inquérito policial até a propositura da ação penal contra os acusados. Foi ele o autor da denúncia contra Talvane Albuquerque, acusado de ser o mentor intelectual da chacina.

Na sequência, investigou e denunciou a Gangue Fardada, que era, à época, comandada pelo então coronel Manoel Cavalcante.

Em 2010, Márcio Roberto ascendeu ao cargo de procurador de justiça e passou a atuar na 4ª Procuradoria de Justiça Criminal. Em 2013, ele foi se tornou corregedor-geral de justiça, cargo que ocupou por dois anos.

Por fim, antes de ser eleito chefe do Ministério Público Estadual de Alagoas, ele ocupava o cargo de subprocurador-geral administrativo institucional desde 2017.

 

*Com Assessoria/ cadaminuto

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