Comércio estima perda de R$ 9,5 milhões com Dia dos Namorados, diz Fecomércio

Fechado por conta do decreto do governo de Alagoas devido à pandemia de coronavírus, o comércio de Alagoas deve perder R$ 9,5 milhões em vendas para o Dia dos Namorados deste ano, segundo estimativa divulgada nesta segunda-feira (8), pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio/AL).

Desde que o governo de Alagoas decretou o fechamento de serviços considerados não essenciais, esta é a segunda data comemorativa – a primeira foi o Dia das Mães – que o comércio deve sentir o impacto nas vendas. Por conta do fechamento, a federação não realizou pesquisa de intenção de compras para a data.

De acordo com o levantamento realizado pela instituição no ano passado, a data movimentou R$ 28,7 milhões no comércio e no setor de serviços da capital alagoana. Na época, segundo a pesquisa, 53,6% dos maceioenses entrevistados disseram que iriam presentear na data.

Somente com presentes, a expectativa de consumo era de R$ 14,2 milhões – com um gasto médio de R$ 137,31 por consumidor. Já em relação às comemorações, o gasto médio girou em torno de R$ 123,32 e, de acordo com o levantamento, 63% dos entrevistados pretendiam levar o parceiro para uma saída comemorativa.

Segundo o assessor econômico da Fecomércio-AL, Felippe Rocha, os produtos mais demandados para o período são vestuários, calçados e cosméticos, justamente os segmentos de mercado que mais apresentam queda (70%), segundo boletim divulgado pela Secretaria da Fazenda do Estado de Alagoas (Sefaz AL) divulgado na última sexta-feira (5).

Ele ressalta que a projeção de queda no faturamento do comércio para este Dia dos Namorados considerou a série histórica das pesquisas de anos anteriores e a estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio SP), a qual sinaliza queda de 33% nas vendas.

“Será um Dia dos Namorados acanhado para o comércio da capital. Mesmo com os empresários e empreendedores se desdobrando para arranjarem alternativas que permitam o consumo de bens e serviços, dentro do que determina o decreto de isolamento social, não será o suficiente. Numa perspectiva otimista, a data deve movimentar apenas R$ 19,2 milhões”, analisa o economista.

Fonte:Gazetaweb

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