O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por cirurgia no hospital particular DF Star, em Brasília. Ele foi levado ao centro cirúrgico por volta das 9h desta quinta-feira (25/12) e, pouco antes das 13h, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro informou que o procedimento havia acabado. “Com sucesso e sem intercorrências”, celebrou ela.
O político passou por cirurgia para corrigir duas hérnias inguinais. Ele foi operado um dia após ter sido autorizado a deixar a Superintendência da PF, onde cumpre pena, para ser internado na unidade de saúde.
Bolsonaro deu entrada no DF Star na manhã de quarta (24/12), sob forte esquema de segurança. Esta é a primeira vez que o ex-presidente deixa a carceragem na PF desde que foi preso, em 22 de novembro.
Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o quarto do ex-presidente é vigiado por dois agentes da PF, 24h por dia, durante o período de internação. Equipes de segurança também devem ficar de prontidão dentro e fora da unidade hospitalar.
Ato político antes da cirurgia
Antes de acompanhar o procedimento no hospital, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) encontrou a imprensa na área externa do DF Star e leu uma carta na qual o pai confirma a candidatura do filho mais velho à Presidência no ano que vem.
A escolha do ex-presidente pelo seu filho mais velho foi revelada com exclusividade pelo Metrópoles, em 5 de dezembro, na coluna de Paulo Cappelli.
“Ao longo da minha vida, tenho enfrentado duras batalhas, pagando um preço alto, com minha saúde e família, para defender aquilo que acredito ser o melhor para o nosso Brasil”, inicia Bolsonaro na carta, que foi lida por Flávio para jornalistas. “Diante desse cenário de injustiça, e com o compromisso de não permitir que a vontade popular seja silenciada, tomo a decisão de indicar o Flávio Bolsonaro como pré-candidato à Presidência da República em 2026”, segue ele.
O ex-presidente continua: “Entrego o que há de mais importante em vida de um pai: o próprio filho, para manter viva a chama do nosso Brasil. Tenho fé em uma decisão consciente, legítima e amparada no desejo de preservar a representatividade daqueles que confiaram em mim.
Veja a carta:
