A política deve ser o reflexo da diversidade e a radiografia das ruas.

Todos que se habilitam à disputa  do cargo popular sabem que,  na prática, serviço público é um carro quebrado. Eles tem conhecimento da radiografia das crises  que, no mandato, mostram inferno  depois  do céu. Vão lá sabendo  que, durante  os quatro anos  não encontrarão  moleza pela frente.

Mas, no entanto, em cima do palanque  apresentam  fórmulas mágicas para resolver as dificuldades . Salários do servidores  aparecem na primeira fila e, contando nos dedos, candidatos prometem  uma solução  definitiva . Juram  que com  a caneta na mão, a fome sumirá e a miséria  sairá do mapa.

Mudando a cara de alegria  para preocupação  extrema . Vão circular em Brasília  com a cuia entre os dedos . As promessas de campanha  viram lamentações e, nas entrevistas, todos arrumam maneiras  de justificar. O mar  de rosas se transforma num pesadelo que, de repente, entra no inferno.

Quem não deseja envelhecer mais rápido, a experiência recomenda que não crie  asas longas.

Por redação C/ Texto do saudoso e competente jornalista José Elias.

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