Serial killer de Maceió é condenado a mais de 37 anos por morte de barbeiro e outro crime

Por TNH1 com informações do MPAL
“O crime ocorreu porque o Albino não gostou do Emerson, ao lado do amigo, ter ido questioná-lo sobre o porquê de ele ter tentado entrar na casa da sua namorada. Inclusive, essa adolescente tem o mesmo perfil de outras vítimas já assassinadas pelo réu, e por isso, provavelmente, o acusado tentou entrar na residência, e só não conseguiu porque a porta estava fechada. Com essa condenação de mais de 37 anos de reclusão, o Ministério Público encerra esse júri com a certeza de que a justiça foi feita à memória do Emerson e à família, que levará consigo sempre a dor dessa tragédia”, afirmou o promotor.
Thiago Riff também destacou que esta foi a primeira condenação de Albino Santos de Lima, o que vai servir de referência para os próximos júris nos quais ele também sentará no banco dos réus. “A mensagem que um assassinato não pode ficar impune foi dada nesta sexta-feira, e temos certeza que o Ministério Público trabalhará para que os próximos julgamentos também sejam concluídos com pena máxima aplicada, como forma de reprimenda ao réu”, acrescentou o membro do MPAL.
Tese do MPAL
No julgamento, o Ministério Público sustentou a tese de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e que dificultou a defesa da vítima, que culminou com a morte de Emerson Wagner da Silva. Já com relação ao outro rapaz, a acusação do MPAL foi de tentativa de assassinato, também levando em consideração as duas mesmas qualificadoras.
E durante o júri, a promotoria arrolou três testemunhas: o sobrevivente, que deu detalhes sobre como o crime ocorreu, confirmando que Albino assassinou Emerson e ainda tentou matá-lo, e a ex-mulher e o genro dessa ex-companheira, que relataram o comportamento agressivo do sentenciado.
A defesa de Albino dos Santos, porém, alegou legítima defesa do reú. “A morte do Emerson foi para se defender. Ele matou em legítima defesa […] Já ficou comprovado que ele matou Emerson, mas a motivação do crime não foi provada. Ele foi atacado pela vítima” , disse, durante o julgamento, o advogado Geoberto Luna.
O júri aconteceu no salão da 8ª Vara Criminal, situada no Fórum Desembargador Jairon Lima Fernandes, no Barro Duro.
Por redação C/ TNH1