Justiça foi feita pela metade”: veja o desabafo da mãe de Roberta Dias após julgamento

“Saí daquele fórum ontem com a sensação de missão cumprida. Cada um fez a sua parte. Eu esperava mais, não vou mentir. A Justiça foi feita pela metade. Mas eu agradeço a cada voto daqueles jurados, que Deus os abençoe, eles votaram com a sua consciência. Agradeço às pessoas que lá estavam, tanto da minha parte, quanto da parte dos réus. Ninguém saiu de lá vencedor. Que nem o meritíssimo Lucas Dória falou: todos nós perdemos”, disse Mônica no vídeo. Assista abaixo
“Fiz minha parte, a sociedade fez a dela, agradeço. Quero agradecer a todos que me acompanharam e me deram força. Quero agradecer aos que me desmotivaram também. Quero agradecer muito à imprensa, que sempre esteve ao meu lado, me dando apoio. A imprensa local da minha cidade principalmente. E todos que me acompanharam direta ou indiretamente, gratidão. Agora só me restam as lembranças, ainda bem que esse martírio acabou. Graças a Deus”, afirmou a mãe de Roberta Dias.
O julgamento – No primeiro dia do julgamento, na quarta (23), Saullo de Thasso Araújo dos Santos, ex-namorado de Roberta, foi ouvido e disse ter premeditado sozinho o assassinato, assim inocentando a mãe de ter planejado a morte da jovem. Hoje com 30 anos, ele não respondeu ao processo porque, na época do crime – abril de 2012 – ainda era menor de idade.
No dia seguinte (24), Karlo Bruno afirmou em depoimento que tirou a vida de Roberta Dias por ‘amizade’ a Saullo. Tanto ele quanto o amigo negaram que Mary Jane tenha participado do crime. Já de acordo com o relato da sogra de Roberta, Saullo teria confessado o crime para ela e para o pai apenas em novembro do ano passado.
O caso – Roberta Costa Dias desapareceu em abril de 2012, quando tinha 18 anos. O motivo do crime seria o bebê que ela estava esperando do filho de Mary Jane, Saullo, com quem Roberta teve um relacionamento. Ele tinha 17 anos e a gravidez era indesejada pela família dele. A jovem teria sido atraído para uma rua nas proximidades do posto de saúde, onde tinha ido se consultar durante o pré-natal.
A ossada de Roberta Dias só foi encontrada nove anos depois do assassinato, na Praia do Pontal do Peba, na cidade de Piaçabuçu. Foi a mãe dela que, após saber que um crânio foi localizado naquela região, providenciou uma escavadeira para recolher os restos mortais da filha. Pouco depois, a polícia foi chamada e acionou a Perícia Oficial, que comprovou, após realização de exame, que se tratava, de fato, de Roberta Di