Com a aplicação dessa metodologia, os novos valores para as alíquotas a partir de fevereiro de 2025 serão:
- gasolina: de R$ 1,37/litro para R$ 1,47/litro; e
- diesel: de R$ 1,06/litro para R$ 1,12/litro.
“Esses ajustes refletem o compromisso dos Estados em promover um sistema fiscal equilibrado, estável e transparente, que responda adequadamente às variações de preços do mercado e promova justiça tributária”, disse o conselho em nota divulgada em outubro.
A mudança na tributação dos combustíveis vendidos às distribuidoras impacta diretamente o valor final que é repassado ao consumidor, que deve se preparar para a subida nos valores dos combustíveis.
Inflação
O grupo dos Transportes tem um impacto importante sobre a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na última sexta-feira (24/1), foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o IPCA-15, considerado a prévia da inflação, que avançou 0,11% em janeiro.
Dentro dos Transportes, o subitem de combustíveis teve alta de 0,67%, com houve aumentos nos preços do etanol (1,56%), do óleo diesel (1,10%), do gás veicular (1,04%) e da gasolina (0,53%).
Reunião com a Petrobras
Na tarde desta segunda-feira (27/1), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e com os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
A reunião ocorre em meio à pressão do mercado por reajustes nos preços dos combustíveis, frente a acusações de defasagem nos valores praticados.
A estatal petroleira não realizou intervenções no preço do diesel em todo o ano de 2024, enquanto a gasolina sofreu apenas um reajuste, em julho, de R$ 0,20.
Lula soube cinco dias antes que Petrobras aumentaria preço da gasolina
Segundo o relatório especializado da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço dos combustíveis no país está abaixo do que é praticado no mercado mundial.
A Petrobras é uma empresa de capital aberto, que tem como acionista majoritário o governo do Brasil, sendo, portanto, uma empresa estatal de economia mista.
Magda Chambriard assumiu a empresa em maio de 2024, no lugar de Jean Paul Prates, que saiu no meio de uma tempestade sobre distribuição de dividendos extraordinários.
Fonte Metrópoles