Após seguidos movimentos para viabilizar uma candidatura de oposição em Coruripe, o cenário atual é que nem MDB nem personagens que circulavam na oposição conseguirão viabilizar esse projeto, deixando o caminho livre para a reeleição de Marcelo Beltrão (PP).
A seu modo e contando com os fatos, Beltrão conseguiu desidratar o palanque de oposição em Coruripe, tornando-se o único nome com força na eleição majoritária. Um a um, os grupos oposicionistas foram encontrando dificuldades em permanecer na disputa.
Homem forte da Cooperativa Pindorama, principal empregadora da região, Klécio Santos encontrou forte resistência entre a diretoria da empresa para apoiar em bloco o nome do seu filho, João Paulo. Sem apoio, Klécio preferiu retirar-se do cenário.
Sem a cooperativa, restou a cada aliado encontrar uma forma de participar da disputa local. Mesaque Padilha, que é deputado estadual e ex-vereador de Coruripe, voltou a conversar com Marcelo Beltrão e já apareceu em suas redes sociais como aliado do prefeito.
Sem os dois parceiros, restou ao deputado estadual Chicão (Republicanos) o silêncio sobre a prefeitura local. Ele não compõe a gestão de Marcelo Beltrão, mas sozinho não vai montar palanque para a disputa local.
O esfacelamento do grupo oposicionista em Coruripe, ao fim e ao cabo, tem um grande derrotado até agora – o senador Renan Calheiros, que sempre foi o grande fiador de um grupo contrário aos Beltrão na cidade do litoral sul, tirando-lhes inclusive o MDB e entregando a Klécio Santos.
Com Marx Beltrão, Mesaque Padilha e até o velho oposicionista Zé Enéas dentro do seu grupo político, a não ser que ocorra uma grande reviravolta, Marcelo Beltrão segue calma e mansamente ao seu estilo para a reeleição.
Fonte 7 segundos