O juiz Claudemiro Avelino de Souza palestrou, na última quinta (7) e sexta (8), durante a I Conferência de Memória e Cultura promovida pelo Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR). O evento marcou o primeiro ano do Centro de Memória e Cultura (CMC) do Judiciário local.
Na quinta, o magistrado de Alagoas abordou “As Origens da Justiça no Brasil” e na sexta, falou sobre o tema “Da beleza do direito ao direto à beleza: museu e patrimonialização no Judiciário”.
De acordo com o juiz, antes de inaugurarem o CMC de Roraima, uma equipe veio a Alagoas para conhecer a interação da história com o digital que o Centro de Cultura e Memória do Tribunal de Justiça de Alagoas possui.
“Conheceram o nosso espaço e, de certo modo, importaram o projeto para Roraima. E fizeram muito bonito, já faz um ano que está funcionando com o mesmo propósito do nosso, é um espaço de memória a serviço da comunidade”, disse o juiz.
A conferência foi promovida sob a coordenação do desembargador Cristóvão Suter, com apoio do presidente TJRR, desembargador Jésus Nascimento. Também contou com o apoio da Universidade Estadual de Roraima (UERR) e da Escola Judicial de Roraima (EJURR).
O evento apresentou um relato sobre a preservação de memória e cultura indígena: Caso Waimiri-Atroari, compartilhamento de experiências, desafios e soluções, uso de documentos do judiciário para pesquisa de história, noções de paleografia, entre outras atividades.
O público foi composto por servidores, magistrados, advogados, promotores de justiça e a presidente da Academia Roraimense de Letras, Cecy Brasil.
Fonte: almagis