O confronto está deflagrado. Mas, afinal, quem da oposição se propõe a enfrentar o prefeito JHC?
Exatamente um ano antes de outubro de 2024 passou da teoria à prática o confronto dos opositores do prefeito João Henrique Caldas (PL), favorito absoluto na disputa pela reeleição, para evitar que ele permaneça à frente da Prefeitura de Maceió.
O cabeça desse movimento tem nome e sobrenome: senador Renan Calheiros (MDB).
O embate político começou em março deste ano, quando Renan, cinco anos após a tragédia do afundamento do solo em bairros de Maceió, tomou as dores dos moradores e passou a jogar pesado contra a Braskem, buscando para o Estado de Alagoas, comandado por seu grupo político, uma compensação financeira por eventuais prejuízos causados pela tragédia.
Algo do tipo “se a Prefeitura recebeu, o Estado tem de receber também”.
Renan foi ganhando espaços para sua causa ao propor uma CPI para apurar o caso e ao conseguir levar o fato ao Tribunal de Contas da União.
Mas o confronto visando desgastar politicamente JHC ganhou força a partir de quando a Prefeitura anunciou a compra do Hospital do Coração, pois Renan Calheiros colocou suspeitas na transação e provocou o Ministério Público Estadual, que foi ao Tribunal de Justiça pedir autorização para processar o município.
JHC, por sua vez, acionou o Judiciário para que Renan e o também senador/ministro Renan Filho (MDB) provem as suspeições arguidas.
Pois tudo indica que o prefeito pretende trocar seu gabinete no município pelo Palácio República dos Palmares.
Nesse contexto, um detalhe significativo: o tempo passa, o tempo voa, e até agora não apareceu um adversário com aparente condição de derrubar o favoritismo de JHC.
Fonte TNH1 P/ Flávio Gomes de Barros.