A crise – mais uma – do Hospital Veredas, que enfrenta uma nova greve dos seus trabalhadores, prenhes de razão, tornou público e oficial o que já se sabia nos meios políticos.
Aliás: é repetido por governistas da Casa de Tavares Bastos – quase todos – e por palacianos à boca miúda, mas sem parcimônia.
O busílis: o governo Renan Filho deixou débitos a pagar que hoje sufocam o seu sucessor – que nunca haverá de dizer isso publicamente (pelo menos, se mantidas as circunstâncias atuais).
Ao se manifestar sobre a cobrança da direção do Hospital Veredas, de atraso nos pagamentos do Estado, a chefe da PGE Samyia Suruagy garantiu que a Fazenda Estadual já pagou mais de R$ 65 milhões à instituição.
A declaração corajosa, para os padrões locais, veio em seguida (está na Gazetaweb):
“Quando estive em reunião com o secretário Gustavo e com o governador Paulo Dantas, fui informada de que neste governo não existem dívidas, mas sim do governo anterior. Então houve uma conversa e um acerto e que estavam sendo pago de forma parcelada. Do atual governo o débito que existe é o do mês, mas não de meses anteriores.”
Em disputa, uma dívida de R$ 17 milhões, cobrada pelo Veredas e questionada, em parte, pelo governo.
A questão ganha mais projeção por causa da briga sangrenta – metaforicamente – entre Calheiros e Lira.
Fonte cadaminuto c/ Ricardo Mota