Acusados de estupro gravaram crime e enviaram para as vítimas, diz PC

Dois acusados de estuprar duas meninas de 14 e 15 anos, em Rio Largo, no final de abril, gravaram o crime e enviaram o vídeo para as vítimas como forma de intimidá-las, de acordo com o delegado Ricardo Menezes, que investiga o caso. Os dois homens foram presos nesta segunda-feira (15) e têm 22 e 43 anos.

O crime aconteceu na cidade de Rio Largo, no dia 28 do mês passado. O homem de 43 anos é guarda municipal de Cajueiro. De acordo com o delegado Ricardo Menezes, da delegacia de Rio Largo, os criminosos, que são moradores de Cajueiro, e as vítimas, que são de Messias, se conheceram por meio de grupo em aplicativo de mensagem.

Após conversarem, eles marcaram de ir à praia. As duas vítimas são amigas e estudam na mesma escola. Os dois suspeitos também são amigos. Os homens locaram um carro e foram buscar as meninas em Messias, com a promessa de irem à praia. No entanto, conforme mostra a investigação, eles pararam em um motel na cidade de Rio Largo.

Em depoimento à polícia, as meninas disseram que foram obrigadas a entrar no local e que em momento algum consentiram com qualquer tipo de relação íntima.

Segundo apurou a polícia, os homens ofereceram bebida às meninas, que teriam desmaiado e sofreram o estupro. A polícia investiga se as adolescentes foram dopadas por meio da bebida.

Segundo o delegado, após o estupro, os homens levaram as meninas de volta para a cidade e as deixaram numa praça, uma delas estava desacordada e a outra começando a acordar, mas ainda grogue.

Um conhecido das vítimas viu a cena e chamou familiares das meninas, que levaram elas para casa. No dia seguinte ao fato foi que as vítimas procuraram a polícia, que iniciou a investigação.

Os suspeitos foram localizados em razão das conversas pelo aplicativo de mensagens e foram ouvidos no começo da investigação. Eles disseram que a relação foi consensual, mas não conseguiram explicar uma série de questões envolvendo o fato.

Como não havia situação de flagrante, nem mandado expedido, eles foram liberados. No entanto, foram presos nesta segunda-feira (15), em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça.

O delegado contou que durante a investigação representou pela prisão dos dois, e que prontamente contou com o apoio do Ministério Público de Alagoas (MP-AL) e do poder judiciário, que emitiu os mandados de prisão.

DP C/ GazetaWeb

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