O mais recente Índice de Preços Ticket Log (IPTL) apontou que, no fechamento de fevereiro, o preço da gasolina e do etanol se manteve em alta – e deve continuar crescendo a partir de março, quando os impostos federais sobre os combustíveis voltarão a ser cobrados.
O litro da gasolina fechou o período com o preço médio nacional de R$ 5,40, com 1,42% de aumento quando comparado a janeiro. A média mais cara do País para o combustível foi registrada em Roraima, a R$ 6,10, e a mais barata, na Paraíba, a R$ 5,02.
O etanol foi comercializado a R$ 4,44 na média nacional, com acréscimo de 1,16%, em relação ao fechamento do mês anterior. A média mais cara para o combustível foi registrada nos postos do Pará, a R$ 5,18, e a mais barata no Mato Grosso, a R$ 3,73, um dos únicos Estados a apresentar o etanol com uma margem de economia mais vantajosa para o abastecimento.
A diferença de preço entre o preço médio mais barato e o mais caro para a gasolina chega a 21%, e para o etanol a 39%, segundo a Edenred Brasil (integrada pela Ticket Log).
“O cenário é de alta para ambos e vale destacar que a volta da cobrança dos impostos federais sobre os dois combustíveis, a partir de março, pode refletir em mais aumento no preço médio comercializado nas bombas nos próximos meses”, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
Nenhuma região registrou baixa no preço da gasolina e apenas o Sudeste, Centro-Oeste e Sul apresentaram redução no preço do etanol, de 2,09%, 1,71% e 1,15%, respectivamente.
Assim como no início de fevereiro, a Região Norte permanece na liderança dos preços mais altos para os dois combustíveis e também com os maiores acréscimos em relação a janeiro. A gasolina no Norte foi comercializada a R$ 5,67, com alta de 2,88%; e o etanol fechou a R$ 4,76, com aumento de 5,26%. Já como reflexo das reduções, a Região Sul fechou o período com o menor preço médio do País para a gasolina (R$ 5,19) e o Centro-Oeste para o etanol (R$ 3,96).
O acréscimo mais expressivo da gasolina no País ocorreu no Amazonas, onde foi comercializada a R$ 5,63 e aumentou 11,13%. Como reflexo, o etanol continua sendo a opção mais econômica para os motoristas amazonenses. Enquanto isso, o Distrito Federal registrou o maior recuo para o combustível, de 2,44%, que passou de R$ 5,20 para R$ 5,07.
Já o etanol com aumento mais expressivo (3,68%) foi registrado no Sergipe, onde o combustível passou de R$ 4,27 para R$ 4,43. Diferentemente do início de fevereiro, a maior redução para o litro do etanol no fechamento de fevereiro foi identificada nos postos do Rio de Janeiro, de 3,78%, que fechou a R$ 4,41.
“Com exceção do Amazonas e do Mato Grosso, os demais estados e o Distrito Federal tiveram a gasolina como combustível mais vantajoso para abastecimento. Ainda assim, por ser produzido a partir da cana-de-açúcar ou milho, o etanol é considerado ecologicamente mais viável, capaz de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas”, explica Pina.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log. Segundo a empresa, são 1 milhão de veículos administrados pela marca, com uma média de oito transações por segundo.
DP C/ MSN