São Paulo, Brasil
O maior ídolo do São Paulo está ferido.
Foi tratado como um qualquer na Gávea.
Pelo menos é como se sente.
Depois da conquista de três títulos: Brasileiro de 2020, Supercopa do Brasil e Campeonato Carioca 2021.
Ter sido dispensado no final da noite de sexta-feira, depois que vazou um áudio do analista de mercado, Roberto Drummond, deixando claro o quanto o treinador era desrespeitado, e como era uma figura à parte no Flamengo, mexeu com o ego do treinador.
Nem na passagem de apenas oito partidas no Cruzeiro, ele se sentiu tão desprezado.
Rogério Ceni foi exposto.
E depois mandado embora, sem direito a se explicar.
Tornado pública a rejeição dos jogadores.
Por tudo isso, ele fez questão de agir ao contrário dos treinadores deste país.
Nada de acordo, diminuir a multa salarial que teria direito.
Ele foi frio, firme com os funcionários do Flamengo, encarregados de tratar do acerto da sua demissão.
Ceni exigiu o pagamento de R$ 3 milhões, como se ficasse até o final deste ano.
Se ele saísse, de livre vontade, era o que pagaria ao Flamengo.
A postura firme de Rogério Ceni é a de quem, depois de analisar a maneira com que foi tratado, não quer mais voltar a trabalhar na Gávea.
E a recíproca é verdadeira.
Enquanto Rodolfo Landim e sua diretoria continuarem no poder, Ceni é um nome riscado.
Por todos os problemas criados.
Pelo ambiente ruim.
Pela instabilidade do time.
Pela desvalorização dos jogadores sob seu comando.
O treinador fez o mesmo no ‘seu’ São Paulo comandado pelo inseguro Leco. E também, no Cruzeiro de Wagner Pires de Sá e Itair Machado.
A vingança de Rogério Ceni contra o clube mais popular do Brasil é compreensível.
E definitiva.
Ele e Flamengo não trabalharão mais juntos…
Do R7