São Paulo, Brasil
Um castigo para o Fluminense.
O limitado time de Odair Helmann foi muito melhor do que o favorito Flamengo. Mas falha de Egídio proporcionou o gol da vitória do time de Jorge Jesus, de Michael.
A vitória foi do Flamengo por 2 a 1, gols de Pedro e Michael. Com Evanílson descontando.
O campeão da Libertadores fez cera, segurava o resultado.
E pagou caro.
Gabigol foi expulso de maneira confusa.
A placa de substituição mostrava o número 3, de Rodrigo Caio.
Não o nove, do atacante.
Basta um empate na quarta-feira e o Flamengo será bicampeão carioca.
A derrota na final da Taça Rio doeu.
Atrapalhou os planos de Jorge Jesus, da diretoria do Flamengo.
O treinador queria resolver mais tranquilamente sua situação, definir se vai ou não para o Benfica, campeão carioca, sem se preocupar com mais nada.
Em caso de seguir na Gávea, dar uma pequena folga aos atletas, para depois aprimorar os treinamentos fortes até o início do Brasileiro, com início já marcado: 8 de agosto.
E o treinador não pensou duas vezes em mudar o time. Tirou Everton Ribeiro e Gerson, cansados. Léo Pereira, que perdeu o pênalti decisivo na quarta-feira, e não jogou bem, perdeu a posição para Gustavo Henrique.
Diego, Arrascaeta e Vitinho saíram.
A ordem de Jorge Jesus era o Flamengo voltar a ter o domínio do meio-campo.
Mas o Fluminense estava empolgado e jogava muito melhor, criando chances. Seus jogadores aproveitavam o desacerto do rival, que não esperavam a postura ofensiva do time de Odair.
E quando parecia que viria a virada, Egídio mostrou sua dificuldade defensiva.
Rafinha lançou, do campo do Flamengo, a bola em direção a Gabigol. O contragolpe foi simples e mortal.
O atacante passou sem dificuldades por Egídio e serviu para Michael, livre, marcar 2 a 1, aos 28 minutos.
Um castigo ao Fluminense.
Bruno Henrique também muito desgastado, foi poupado para o jogo final, na quarta-feira.
Além de Gustavo Henrique, Diego, Vitinho e Pedro começaram a partida.
Odair Helmann não tinha que escalar os lentos Fred e Ganso. E perdeu Nino por contusão. Digão entrou na zaga.
As estratégias eram óbvias. O Flamengo queria voltar a impor seu toque de bola. E mostrar determinação com talento, que garantiram quatro títulos em 2019.
O Fluminense queria travar e contragolpear em velocidade, como fez na quarta-feira.
No Maracanã vazio, o primeiro tempo teve o Flamengo um pouco melhor. Com o time jogando de forma mais intensa, jogadores mais próximos. O ponto fraco estava nos laterais. Rafinha e Filipe Luís não conseguiam criar jogadas pelos flancos.
O Fluminense recuava demais.
E pagou caro.
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Vitinho descobriu Arrascaeta. O uruguaio descobriu Pedro, livre entre a zaga. O toque foi perfeito, na saída de Muriel. Flamengo 1 a 0, aos 27 minutos.
Pedro comemorando o primeiro gol. Sem piedade do ex-time
Flamengo
O Flamengo seguiu melhor. Aproveitando o nervosismo do Fluminense.
Gabigol teve ótima chance, bateu forte e Muriel fez defesa impressionante.
No segundo tempo, Odair Helmann surpreendeu.
Decidiu colocar seu time no ataque.
Adiantou a marcação e com triangulações bem treinadas, foi encurralando o Flamengo, que já dava demonstração de cansaço.
Logo antes de Jorge Jesus trocar três jogadores: Gerson, Michael e Everton Ribeiro, veio o empate.
Egídio seguiu sua sina. Fraco na marcação, mas ótimo no ataque. O lateral recebeu na velocidade e cruzou com perfeição, nas costas de Gustavo Henrique. Evanílson mostrou seu oportunismo: 1 a 1, aos 15 minutos.
O Fluminense passou a pressionar, criar chances para virar.
Diego Alves tinha muito trabalho.
O Flamengo não conseguia reagir.
Até que Rafinha chutou, do campo do Flamengo, a bola em direção a Gabigol.
Aí ficou clara a enorme deficiência defensiva de Egídio.
Ele teria de ter ganho a dividida ou feito a falta.
Deixou Gabigol passar.
O atacante serviu Michael, livre.
O Flamengo marcou 2 a 1, aos 28 minutos.
A partir daí, o time de Jorge Jesus só defendeu, segurou o resultado.
Até a confusão final.
Quando Gabigol demorou para sair de campo, substituído, e foi expulso.
O atacante reclamou muito.
Assim como Jorge Jesus.
“Não dá para perceber (entender) a expulsão do Gabigol, é uma coisa de loucos”, desabafou o técnico.
O número mostrado para substituição não foi o 9 de Gabigol. Foi o 3, de Rodrigo Caio
FluTV
A placa, na hora da substituição, realmente apontava o número 3, de Rodrigo Caio.
A partida terminou tensa.
Quarta-feira tem muito mais, no jogo final.
O Fluminense está surpreendendo.
E o Flamengo, irreconhecível…
R7