Saiba quais são principais problemas causados pelo adiamento da Eurocopa
Que a Eurocopa irá movimentar milhões de euros por toda Europa, isso não é novidade, mas existem alguns problemas que serão causados devido a essa postergação e o primeiro problema é: as cidades organizadoras e a sede dos estádios. “Existe um aspecto contratual importante. Os contratos foram assinados com os estádios e a Uefa precisará confirmar se eles ainda estão disponíveis (em uma data futura). A questão é a mesma para os locais de concentração das equipes, reservados há dois ou três anos”, explica Lambert, para quem, apesar de tudo “não há nada insuperável em vista do que está em jogo globalmente”.
Outra grande questão são os ingressos vendidos. A UEFA havia recebido a algumas semanas atrás pouco mais de 28 milhões pedidos de ingressos para a competição planejada que iria ocorrer em 12 países de todo o continente europeu, um recorde. Contudo terá que se preparar para outro possível recorde, o de cancelamentos e possíveis reembolsos.
Ressaltando que a kto aposta continua fervorosa e até o momento não houve grandes mudanças.
“Aguardo anúncios da Uefa sobre ingressos e as reservas não modificáveis de voos e hotéis”, insiste Fabien Bonnel, porta-voz do ‘Irrésistibles Français’, grupo de torcedores dos ‘Bleus’.
Aleksander Ceferin (presidente da UEFA) frisou que o futebol foi abatido por um “oponente invisível e veloz” sendo assim se faz necessário demonstrar empatia e responsabilidade neste momento, colocando a saúde de fãs, jogadores e todos os envolvidos como prioridade.
– Era importante que, como órgão do futebol europeu, a UEFA liderasse o processo e fizesse o maior sacrifício. A mudança do Euro 2020 tem um custo enorme para a EFA. Mas faremos o nosso melhor para garantir que o vital funcionamento para o futebol de base, o futebol feminino e o desenvolvimento do esporte em nossos 55 países não seja afetado. A finalidade do lucro tem sido nosso princípio norteador na tomada dessa decisão para o bem do futebol europeu como um todo – disse Ceferin.
O presidente da Uefa ainda agradeceu a todos os participantes da decisão, sinalizando que houve acordo nos princípios básicos e que todos os demais detalhes ainda serão acertados, informou também que foi alcançado um “objetivo acima do lucro”.
Conforme divulgado pelo “New York Times”, o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin quem liderou a videoconferência participando em sua casa. Após conversas com representantes dos clubes, do sindicato de jogadores (FIFPro) e federações nacionais, contudo a decisão pelo adiamento teria ocorrido após uma troca de e-mails.
Ainda nessa videoconferência ficou decidida a criação de dois grupos de trabalho, sendo uma para tocar as mudanças no calendário e a outra pra para lidar com as consequências financeiras do adiamento.
– A saúde dos envolvidos do esporte é prioridade, assim como evitar colocar pressão desnecessária nos serviços públicos envolvidos nos jogos. O movimento irá ajudar todas as competições domésticas, atualmente paradas pela emergência do COVID-19, a serem completadas – diz o comunicado.
No momento essa é a decisão mais coerente a ser tomada, visando a saúde de todos os envolvidos e inclusive um prejuízo menor perto de todo o terror que acontece em toda a Europa por conta da pandemia.