Rateio do Fundeb antes do carnaval era só fantasia dos professores

Ficou evidente que o pagamento do afamado “rateio do Fundeb” para os professores da rede pública estadual antes do carnaval era puro jogo de cena, fantasia.

Estava claro para todo mundo que não daria tempo para que a Assembleia Legislativa aprovasse a matéria a tempo de garantir aos trabalhadores da Educação um dinheirinho a mais no bolso para brincar a festa.

Nem mesmo o líder do governo na Casa de Tavares Bastos, deputado Silvio Camelo, pediu urgência na tramitação da matéria. E se não o fez foi porque o Palácio não sinalizou neste sentido.

Quando quis aprovar um projeto com celeridade, o governador Renan Filho o fez, sabendo que tem a maioria absoluta na Assembleia para emplacar o que quiser por lá (derruba até a Lei da Gravidade).

Basta lembrarmo-nos do Projeto de Lei da reforma do AL Previdência – a maior mordida da história no bolso do funcionalismo público estadual -, aprovado na velocidade da luz: “É de chamar polícia e médico” (Chico Buarque).

Aliás, este comportamento lembra um dos mais conhecidos pensadores políticos de todos os tempos. Dizia ele: “Quando fizer o bem, faça-o aos poucos. Quando for praticar o mal, é fazê-lo de uma vez só”.

O nome do pensador:

Nicolau de Tal.

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