O senador Rodrigo Cunha garante que ficou triste com os recentes escândalos das operações da PF envolvendo o governo de Alagoas.
Sua explicação é simples: a nossa população é pobre, dependente do serviço público, que não pode se dar ao luxo de ver o dinheiro escorrer pelo ralo.
Vivendo o começo do primeiro mandato de senador, Cunha afirma que a situação do estado é motivo de muitos comentários entre seus pares, e nem mesmo os integrantes do MDB no Senado alimentam a hipótese de “perseguição”, alardeada pelo vice-governador Luciano Barbosa.
E é enfático:
– O governador tem de vir a público explicar o que está acontecendo e as providências que vem adotando quanto aos fatos que foram apontados pela PF.
Esse, entretanto, não parece o caminho provável do governador Renan Filho, que já deixou clara a sua opção pelo silêncio.
Convidado do Ricardo Mota Entrevista desta semana, o senador Rodrigo Cunha conta um pouco o que é a vida no Senado, em contraste com a Assembleia Legislativa: “Quem passou por lá (ALE) pode enfrentar qualquer lugar”.
Para ele, a Braskem tem de assumir todo o erro cometido, não apenas uma parte dele – se referindo ao Mutange:
– Eu tive a oportunidade de conversar pessoalmente com o presidente da Braskem e pude dizer a ele que a única possível saída digna é a empresa bancar os prejuízos causados aos moradores de todos os bairros atingidos pela mineração do sal-gema.
E sobre um possível apoio do PSDB a JHC – é rima ou solução?
Vale a pena conferir.
Ricardo Mota Entrevista
Domingo, às 10h30, na TV Pajuçara
Convidado: senador Rodrigo Cunha, presidente do PSDB de Alagoas