Quem achava que as críticas do governador Renan Filho e do senador Renan Calheiros em relação à PEC da Previdência bolsonarista (que já virou lei) eram pra valer, deve estar se perguntando: e agora?
O noticiário está farto de exemplos da maldade cometida com os servidores estaduais em geral – com a alíquota única de 14% -, e mais ainda com os aposentados, que terão, quase na totalidade, um corte de salário de 14% nos seus atuais salários(acima do mínimo).
Um “presentão” de fim de ano, ao modo.
Na nova Previdência da União, os aposentados só contribuem se receberem acima de R$ 5.839,46 – o teto do regime geral.
Já os servidores estaduais aposentados, por sua vez, passarão a pagar 14% ao mês de alíquota para o AL Previdência sobre o valor que ultrapassar R$ 998,00 – o salário mínimo: este é o teto de isenção do AL Previdência. Nos demais salários, o bote no bolso é doloroso e cruel.
É preciso registrar que no projeto de Paulo Guedes o desconto dos atuais aposentados também começaria a partir do salário mínimo, mas, felizmente, o Congresso Nacional exerceu o seu democrático papel de defender, tanto quanto possível, os interesses dos mais frágeis.
Aqui?
É do jeito que você vê: o governo manda, a Assembleia obedece. Em compensação, os parlamentares receberam a garantia de liberação das emendas parlamentares (situação e oposição).
Simples como água.
TNH1